Liberdade...

Tu vês uma borboleta e ela pousa nas tuas mãos...
Vês a sua beleza e colocas no teu coração!

Desejando mantê-la contigo, fechas as mãos em torno dela, com receio que ela voe e se vá embora...

Com grande alegria tu pensas:
- Agora posso tê-la para sempre...

Logo a alegria se vai, a beleza da borboleta já não é a mesma, pois parte da sua beleza era a sua liberdade...

A borboleta sente-se traída, alguma coisa a afastou da sua liberdade.
Em pânico, ela luta para se libertar, fazendo com que tu apertes com mais força.
Percebendo como a borboleta se está a sentir, abres as tuas mãos...
Ela voa novamente para longe, agradecida por se sentir livre outra vez.

Então tu pensas em palavras que há muito te tinhas esquecido...

"Se amas alguém, deixa essa pessoa livre, se voltar, é porque é tua, se não voltar é porque nunca te pertenceu..."


Assim chego a conclusão que nos prendemos na nossa relação! Ambos nos sentimos um pouco presos, por sermos algo profundos demais um com o outro... mas tu tiveste medo desse amor, e libertaste-te...

Eu conquistei a minha liberdade e percebi o espaço que tu precisavas, quis voltar para ti... Porque era teu! Sentia-me teu... Mas tu quando conquistaste a tua liberdade, não te interessou mais nada sobre nós, não te preocupaste connosco, não voltaste, não me procuraste e percebo que afinal nunca me pertenceste! Agora sê feliz lá onde estás...

É duro mas deixa-me perceber que nunca foste minha!