Bem Vindo

Olá! Bem-Vindo ao blog com sentimentos, pensamentos e emoções, aqui irás encontrar um pouco de nós, uma vez que...

"Um dia decidi que queria mostrar-te o que sinto... com o tempo percebi que, o mais importante na comunicação é quando também me disponho a ler o que sentes. Fica à vontade para partilhar comigo, espero-te ansiosamente" Carlos Silva*


terça-feira, fevereiro 20, 2007

E Justifico-te…



Esses momentos mais calmos, românticos e atraentes, senti que diminuíram, talvez por um pouco de acomodação da nossa parte. Não me podia estar sempre a dar da mesma forma cada vez que falava contigo para as coisas ficarem bem, tinha que deixar de me entregar tanto para não me magoar, quando percebêssemos que as coisas não iam resultar.

Porque é que dizes que raciocinas mais os actos porque começas a gostar de mim?
Acho que não faz sentido… penso que uma pessoa quando começa a gostar mesmo de alguém não precisa tanto de pensar no que faz mas deixar-se seguir, ou tinhas medo de te entregar? Sempre te dei a segurança necessária para o fazeres.

“Acho que só comecei a ficar um pouco diferente, mais fria como tu dizes, porque comecei a gostar mesmo de ti”, explica-me melhor como podes justificar uma frieza por gostar de mim? É só porque não entendo o que uma coisa tem a ver com a outra, antes pelo contrário no meu ver…

Nós não temos a obrigação de saber o passado um do outro, simplesmente aquilo que achamos ser o necessário para ser contado. Eu fiz questão de contar o meu e de ajudar-te a perceber certas formas de expressão do teu ex. para ver se reagias de maneira diferente e melhorasses as coisas entre vocês, (o que penso que não haja muitos namorados a fazer isso, principalmente quando se trata do ex.). O que não quer dizer que tu tenhas de contar as coisas que viveste no passado. Agora eu só te peço é que não justifiques as coisas do presente, como a frieza com que me tratavas às vezes e o facto de não mostrares interesse com as coisas do passado, (o que se passa entre os teus pais e o teu ex. e em relação à loucura que te referiste), se não tens interesse que eu saiba esse tipo de coisas, então só tens que esquecer e viver uma vida nova, e não me fazer pagar por algo em que eu entrei a meio, pois eu estou cansado de tentar inventar na minha cabeça justificações para os teus actos, por não saber o que se passa.

E se fiz questão de te mostrar que antes de ser algo mais eu era teu amigo e estava disposto a ajudar te no que fosse preciso em relação a tua vida, como te referiste, não percebo qual é o teu problema em desabafar comigo.

“Quem sou eu para mudar o passado e fazer com que no futuro eu consiga fazer alguém feliz? A pergunta está mal feita… simplesmente porque tu és a única pessoa que pode fazer isso. Se bem te lembras tu és a única pessoa que sabe certamente o que se passou (estando ou não um pouco retorcida a imagem do que aconteceu, devido ao tempo que passou e ao facto de veres as coisas pelo lado de dentro), mas só tu te podes aperceber o que é que isso influenciou na tua vida. Se vale ou não a pena esquecer, remetendo para um lado teu mais inconsciente, ou se tens de retirar alguma lição com essa experiência que viveste com o teu passado. Só nós temos a força para mudar as coisas, mas para isso é preciso termos a certeza que queremos mudar, (os amigos apenas te ajudarão a perceber que tens essa força dentro de ti), o resto terás de ser tu própria a fazer, mesmo que requeira tempo até tu perceberes que és tu que tens de mudar as coisas e não ficar à espera que no futuro as coisas mudem do nada, porque um dia acordas e pronto. Se gostas realmente de uma pessoa, estando eu incluído ou não, tu tens de mostrar isso. As pessoas não percebem pelo simples facto de tu dizeres gosto de ti, ou quero estar contigo. Tem de haver um reforço positivo (um feedback) cada vez que se esforçam por ti! E tu tens de fazer entender a essas pessoas que não estás lá presente apenas em corpo, que fazes intenções de viver coisas boas e que dás valor a essas mesmas coisas. Não te podes deixar estar, guardando as coisas para ti, simplesmente porque o sentes e achas que é o suficiente. As pessoas à tua volta não percebem, e eu já perdi muitas pessoas queridas por fazer o que tu fazes neste momento. Mais uma vez te digo: “Coração que não vê não sente!”

Já te devo ter dito certamente que só temos uma vida, e nela temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para vivermos melhor e realizar aquilo que mais desejamos. E não ficar a espera que o destino dite os nossos rumos. Sendo a vida como umas férias que a morte nos dá, temos de estabelecer objectivos e não apenas deixar-nos levar pelos sonhos à espera que se realizem, e cada vez que atingimos esses objectivos saber valorizá-los.

Tu dizes “não ser ninguém” mesmo sabendo que de certa forma estás a fazer-te de vítima. Toda a gente faz isso. O que não chega para justificar as falhas que temos. Se realmente sentes isso, faz algo para que esse sentimento não esteja presente.

Não fui apenas eu que fiz coisas para assegurar a nossa relação, devo o ter dito provavelmente e simplesmente por sentir que se não dissesse nada ou não combinasse algo que tu deixarias andar as coisas. Como o que aconteceu na 5ª 6ª e sábado (“já tinha planeado coisas para fazermos nestes dias e do que é que me valeu?” Nada…) onde tu justificas faltas de carinho e de vontade, com pensamentos que eu certamente não teria ideia que existiam, por não os demonstrares e por não fazer questão de me mostrares que queres estar comigo.
E não digas que não dei importância as coisas que fizeste porque se não o tivesse feito, não estaria provavelmente tanto tempo atrás de ti, à espera que perdesses essa mania que tens de dizer que não sabes o que se passa contigo e não sabes o porquê de estares tão fria.

Em relação ao que me descreveste, sou teu amigo acima de qualquer outro sentimento que eu possa sentir por ti, pois uma relação sem amizade não dura, e se realmente o que disseste em relação às 5*, à paciência e ao carinho for verdade, o que eu acho estranho individualizares-me pois “todos os rapazes são iguais”, dá por verdadeiras palavras na tua cabeça e faz o que achas que é necessário, para não perderes esse rapaz, pois ele não fará mais nada enquanto não perceber realmente o que tu queres…

Mesmo que ele se afaste, pois assim provarias não só a ele que estava errado como a ti própria que és capaz de deixar de lado todos esses problemas que falas e aos quais estás presa, e que estás pronta para viver algo novo e bom para ti porque a vida são dois dias… (ou como nós dissemos no principio… “Um dia de cada vez!”) e à que saber aproveita-los vivendo-os e não resumir à sua sobrevivência.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Vagas Palavras…

Sabes…
Quando te conheci tudo foi diferente do que era agora.
A maneira como me olhavas, como estavas entusiasmada, como deixavas as coisas seguirem o seu rumo, sem pensares em consequências…Deixares seguir a forte sensação de fraqueza e de saudade que sentias, de momentos mais calmos e românticos… atraentes… fome de te sentires desejada…
Foi algo que levou a apaixonar me por ti.
As aventuras que vivemos, a maneira como te entregavas a mim, como fazias questão de me mostrar que estavas presente e que querias viver essas coisas comigo…
Aos poucos, tudo foi esmorecendo, e conheci uma pessoa diferente em ti…
Uma pessoa mais segura de si, raciocinando todos os seus actos e um pouco fria, sem mostrar os sentimentos, guardando tudo para si.
Iludi-me e apaixonei-me por alguém que existiu, apenas por um momento, incerto da sua existência! Não faz sentido…
Estou cansado.
Cansado de pensar que vai tudo mudar e que és capaz de ser aquilo pelo qual eu sonhei, como me mostraste ser, quando te conheci.
Tudo foi perfeito, perfeito demais para eu acreditar que serias assim…
Acreditei novamente… para agora perceber que não faz sentido, o que eu tenho feito, para tentar assegurar apenas as coisas boas que eu descobri a algum tempo em ti.
Quero seguir o meu rumo pois já me fizeste o suficiente para eu perceber que te queres divertir… sem mim… que apenas sirvo para tempos livres e não para momentos sólidos em que eu continuo a existir mas que fazes questão em mostrar que não!
Guardar o que se sente e resumir ao pensamento o facto que se gosta de alguém, no lugar de mostrar, não é boa opção para segurar as pessoas de quem gostamos.
Costuma-se dizer que coração que não vê não sente…
Agora… vagas palavras como gosto de ti…já não chegam…

sábado, fevereiro 03, 2007

Vale a Pena?

É assim...
É assim que vou perdendo a credibilidade em ti.
Uma semana estamos bem, na outra há algo de errado.

Sinto que estaremos sempre assombrados por esse fantasma que te ocupa a mente mesmo quando estás comigo. Só não consigo entender é o que é que essas guerras que há entre os teus pais e o teu passado têm que mexer com o que sentes por mim, ou a maneira como estás comigo… Não faz sentido, a menos que eu feche os olhos para a realidade e não queira ver… o que realmente sentes e negas sentir!

Não tenho forças, dei tudo de mim para te mostrar o que posso fazer para te dar um mundo novo e te apoiar num terreno novo para ti.
Não tenho mais forças para lutar por algo que tu precisas mas que nada fazes para me ajudar a ajudar-te.

Estás demasiadamente agarrada a esse mal que te invadiu que nem imaginas o mal que me fazes. Só pensas em ti, no queres para ti, no que sentes, se deves ou não, se fazes bem ou não... e não és capaz de olhar um pouco a tua volta e encontrar-me perdido a sofrer.

Olhas para mim apenas como um porto de abrigo, tratas me como alguém que gosta de ti e que não queres perder porque te faz falta. E nem pensas sequer em dar-me algo em troca... amor, isso que já não sabes o que é e que nunca te passou pela cabeça haver para mim.

Estou cansado de perceber tudo à tua volta, de entender que tens outras pessoas no teu mundo e que também precisam de ti... eu talvez não precise, mostro-me sempre forte para aguentar as cenas do teu passado, como se não me afectassem por gostar de ti e não querer perder-te. Estou cansado de apoiar-te, de dar conselhos de me preocupar contigo... e ver que não te preocupas se estou feliz, se os teus actos não me magoam, de ter te apenas ao meu lado quando estou contigo, e mesmo sabendo que nesses momentos o teu pensamento ecoa para longe.

Também preciso de ti ao meu lado, para me dares não só esse "carinho" que sentes por mim mas também um pouco de amor.

Há coisas que eu não consigo entender, como é possível estares todos os dias da semana comigo e não conseguires dizer me nos olhos o que sentes por mim, se tens saudades minhas, se pensas em mim quando não estou contigo, se te sentes bem quando estás comigo, eu não aguento viver assim. É como se eu tivesse obrigação de te agradar, de te dar tudo aquilo que tenho dado e não fizesse mais do que o meu dever. Dá-me vontade de esquecer tudo e partir, e sinceramente se fosse outra pessoa já o teria feito. Se não mudas perdes-me…

Diz-me…
Vale a Pena?