Paz Interior...

Paz...
Paz interior é o que muitas vezes buscamos, por nos sentir-mos confusos.
Hoje apeteceu-me por uma música relaxante e dar uma olhadela pelo meu blog.
Textos que nunca imaginei escrever, sentimentos que nunca pensei conseguir transmitir!
Aqui encontro algo que falta de mim durante o dia.
Encontro essa paz de saber que um dia encontrarei o que mais preciso para me sentir bem comigo próprio e que apenas vou beijando sapos feios até a transformação da tal princesa.

Não é algo que eu procure... é algo que sei que aparece com o tempo, e como hoje me sinto protegido e repleto dessa paz interior que tantas vezes me falta, sinto que o importante é deixarmo-nos levar pelos sentimentos e ser-mos espontaneos. Esta espontaneadade que tantas vezes me falta e me faz raciocinar em demasia o sinto.

Hoje escrevo não porque precise de desabafar, não porque precise de atenção, ou simplesmente porque estou triste... Hoje escrevo porque sinto-me bem e apeteceu-me divagar um pouquinho!
Sinto-me bem porque a vida corre-me de feição. A época de exames passou e tive notas melhores do que esperava e talvez, um talvez principal deste meu sentimento de bem estar seja o facto de ver a pessoa que acompanha os meus dias neste momento, feliz! Não uma felicidade do outro mundo mas um sentimento de alegria, e perceber finalmente que ela gosta de mim.

À muito tempo que não escrevo o que sinto em forma de paixão, a verdade é que tenho fugido um pouco desse tipo de sentimentos para ver se não me magoo.

Sinto que estamos num bom caminho e que começamos a viver certas coisas fundamentais que uma relação precisa para dar certo e para as quais, verdade seja dita, eu não andava com muita paciência. Um passeio à beira mar, com um por do sol encantador... E por ai.

Espero vir a ter novamente inspiração para fazer prosas e poesias sobre a paixão e o amor.
Estou em paz comigo próprio e isso é o mais importante...
Fotos tiradas por mim em passeios*

Lágrima_Doce*

Retrospectiva...

Lágrima doce… Contigo…
Aprendi a ver a vida de outra maneira,
Ganhei valor por mim
Respeito próprio
Imaginar o que passei
Mas sempre com esta lágrima
A espreitar no canto do olho…

Dando-me alguma doçura e
Orgulho daquilo que sou.
Cresci e ganhei alguma
Experiência na vida… contigo...

Faz um ano que depositei em ti tudo o que sentia, tudo o que precisava de desabafar, tudo o que fui, tudo… o que sou!

Gostava de poder mostrar às pessoas de quem mais gosto um pouco daquilo que tu conheces de mim. Talvez mudasse a minha vida, mas também, desta maneira me esteja a proteger de algo que pensei noutros tempos ser o melhor para mim, mas que agora, vendo por fora, percebo o quanto a minha vida foi alterada para um bom caminho. Onde se concretiza o que este poema quer dizer. Embora por certos momentos ainda me apeteça relembrar aquilo que poderia ser se a vida não se tivesse alterado e continuasse com a pessoa que amei, aquilo que poderia ser se o amor fosse diferente daquilo que é… uma luz que dura enquanto quer!

Cada vez mais fugimos das responsabilidades, arranjamos desculpas para aquilo que sentimos ou não queremos sentir. Inventamos maneiras de nos sentirmos soltos, para assim que percebermos que temos problemas, estarmos a vontade para fugir, em vez de tentar resolve-los. Estou a falar das amizades coloridas, dos casais que se juntam antes de casar. A sociedade está mudada e talvez por isso ninguém tenha amor pelo próximo.
Eu não sou diferente, estou incluído nesta sociedade e como tal actuo da mesma forma, mas penso que não seja o melhor caminho para a felicidade, que no fundo é o que toda a gente busca. Fico triste pelas pessoas que confundem amor com prazer. Confundem viver com sobreviver… e deixam de aproveitar aquilo que de melhor temos para oferecer uns aos outros… amor! Razões mais que suficientes para nascer blogues como este, razões mais que suficientes para que o sangue da alma seja derramado e nasça lágrimas como esta…

Em vez de arranjares tempo para seres feliz, sê feliz e arranja tempo para o resto*

Coincidência...

As minhas dúvidas perduravam naquilo que sentia e no caminho que haveria de seguir, pelo envolvimento que tenho tido com uma rapariga actual, que não tinha a certeza do que sentia. Se devo estar com uma pessoa que tem duvidas mesmo quando eu preciso de estabilidade porque o meu passado não esta bem assente.

E hoje tive mais uma vez a certeza que não está mesmo arrumado.

Por coicindência dei de caras com a rapariga que fez parte de mim, com quem um dia dividi a minha vida, e que raramente, por mais perto que more de mim, nos vejamos.

E não soubemos como actuar, o que fazer... passaram me pela memoria uma serie de flashes de recordações. Sorriu, com o mesmo sorriso que à 5anos me conquistou.

Tenho medo de ficar para sempre agarrado a esse fascinio que ainda tenho e que me faz brilhar os olhos ao vê-la. Mesmo passado algum tempo sem a ver, sem nos falarmos, nada ficou esquecido, um amor refundido e negado, que me faz ver um passado apaixonado comparado a um presente continuamente corrido atrás de algo parecido... falecido...

Um presente ausente de paixão, preenchido de atracção e reconstituido de medos e duvidas daquilo que devo sentir por outras pessoas.

Refundido... bem no fundo, um amor perdido, um amor esquecido pelo tempo!

Constantemente lembrado pela dor da sua longevidade e ausência.

Raramente lembrado pela sua beleza e delicadeza...

Para sempre recordado unicamente, por aquilo que senti... vivi...morri!

Lagrima_Doce*

Eu não tenho queijo extra, mas tenho um extra especial em abraços perdidos para te dar!